Perspectiva Decolonial

ciseterobrutalidade

Quanto valem vidas precarizadas?

As recentes e brutais execuções de Alice Martins Alves e Christina Maciel Oliveira, em Belo Horizonte, evidenciam que a morte continua a ser preanunciada como destino para corpos que desestabilizam as normas hegemônicas e excludentes de gênero. Alice, mulher trans

O “Farrapo Humano”: a letalidade como mecanismo de poder

Categorias como “luto” e “morte” são apresentadas por diversas lentes. Interessa-nos, nesse amplo campo de possibilidades interpretativas, analisar seu caráter público, que, inclusive, se articula à produção e constituição de outra premissa genuinamente política: uma vida legítima. Trata-se, nesse prisma,

casal negro

UBUNTU: os caminhos para a produção ético-política do nós

A construção da identidade se apresenta como uma das questões mais relevantes quando discutimos perspectivas antirracistas, justamente porque a raça e seu filho dileto, o racismo, atuam na desarticulação de qualquer possibilidade de afirmação da humanidade. Por meio de múltiplos

A morte como ferramenta política

As mortes de Guilherme Dias Santos Ferreira e Fernando Vilaça da Silva revelam como o racismo e a ciseterobrutalidade operam como sistemas políticos que não apenas regulamentam a experiência social, mas também determinam como — e quais — vidas podem

palestina

Um novo humanismo: recusa da legalidade do terror

O genocídio que se instala na Palestina revela como o desprezo pela humanidade e pelos corpos posicionados como matáveis se torna uma etiqueta política. Esse conflito evidencia como a fronteira entre humanidade e desumanidade é constituída para retroalimentar uma política

advogada Rita Galvão

Tire as mãos do meu turbante

No dia 6 de maio, a advogada Rita Galvão, presidenta da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG), denunciou ter sido impedida de entrar no Juizado Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais

racismo

Na lente do racismo: culpado até que se prove o contrário

No último dia 28, na Praia do Forte, em Mata de São João, na região metropolitana de Salvador, Jucione Manuelle — que trabalhava recebendo turistas com trajes típicos da cultura baiana e tirando fotos com eles — foi constrangida, humilhada

Carnaval

Carnaval de Belo Horizonte: da margem ao centro

O Carnaval de Belo Horizonte se destaca por ser uma celebração — desde a sua retomada em 2009 — genuinamente política. A disputa pelo direito à cidade, a construção de uma consciência ético-política, subversiva e plural, borra todas as fronteiras

Anúncio