Estes são alimentos geneticamente modificados. A nomenclatura mais utilizada é “Organismo Geneticamente Modificado” (OGM). O mesmo ocorre por meio de “engenharia genética”, no qual é possível transferir “genes” de uma espécie de vegetal, animal ou micro-organismo para outro.
Um dos procedimentos utilizados é a “biobalística”, no qual ocorre o aceleramento de partículas e o “bombardeamento de genes”, por meio de um aparelho específico. Outra técnica é inserir genes por meio de solução líquida (injeção). Também pode ocorrer a inserção de fragmentos de DNA de bactérias, fungos ou vírus no embrião de vegetais. Vale destacar que animais que são criados para o abate e consumo humano também podem ser alimentados por “rações transgênicas” ou receber injeções de hormônios com conteúdo transgênico.
Os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) mais comuns na área da alimentação, são: milho, soja, óleo de cozinha, leite de vaca (o animal é alimentado com ração transgênica e/ou recebe hormônios transgênicos), arroz, feijão, cana-de-açúcar, tomate, maçã e salmão. Os países com maior área de plantação de OGMs, são: Estados Unidos, Brasil, Argentina, Canadá e Índia. No Brasil, os Estados da federação que mais cultivam OGMs, são: Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Existem argumentos favoráveis e contrários ao cultivo e utilização de OGMs. No que diz respeito aos argumentos favoráveis, se destacam:
- Possibilidade de aumentar a produção de alimentos em áreas menores.
- Plantações com maior resistência as pragas e com menor necessidade de inseticidas.
- Redução de custos no cultivo e produção de alimentos que poderiam baratear o produto para o consumidor.
- Possibilidade do desenvolvimento de novas vacinas.
No que diz respeito aos argumentos contrários, se destacam:
- Possibilidade de causar prejuízo a saúde humana (suspeita, por exemplo, de aumento de câncer e reações alérgicas).
- Perda da biodiversidade (mutação e desaparecimento de espécies de plantas e organismos).
- Contaminação do solo, do subsolo, da água e um aumento na resistência das pragas aos inseticidas.
- Prejuízos a agricultura familiar e aos pequenos produtores (uma vez que os grãos transgênicos estão nas mãos das grandes empresas).
Para mais informações sobre o processo de aprovação dos alimentos transgênicos, recomendamos o site da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), no link.