A banalização da vida: a produção do corpo público e a violência
O que pode ser reconhecido como uma vida? Quais são as possibilidades de uma presença preanunciada como descartável? O que pode um corpo brutalizado pelas
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No último mês, circulou pela internet um vídeo em que um homem de 53 anos, branco e gay, profere ofensas racistas à sua vizinha ao
Uma multidão de celulares dá o tom da cena e destaca que as conexões virtuais assumem, em detrimento do encontro, o protagonismo da nova era
Há uma constante tentativa de fazer, por meio de malabarismos retóricos e espantalhos políticos, com que os grupos alvejados pelas estruturas discriminatórias sejam percebidos como
Por vezes nós somos interpelados com frases como: “não seria melhor discutir a consciência humana?”; “se somos todos iguais, faz sentido falar de consciência negra?”;
Em breve estaremos no mês da Consciência Negra. Data que é política e extremamente relevante para que se combata as violências sistêmicas direcionadas aos sujeitos
Foram vinte e dois tiros! Vinte e dois tiros que marcam a execução de Mãe Bernadete, Ialorixá e líder quilombola. O seu extermínio traduz o
Compreendemos que o corpo público é resultado de um conjunto de operações políticas que desidratam profundamente a humanidade de sujeitos. As rotas de precarização são
Para Achille Mbembe, importante pensador contemporâneo, as políticas de extermínio revelam o interesse sistêmico pela precarização dos corpos, em nome dos ideais normativos que sustentam
Ter orgulho significa compreender, a despeito das lógicas, valores e moralidades amplamente discriminatórias, que a humanidade de pessoas LGBTQIAP+ é inegociável. É recalibrar a percepção
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