Bioimpressão de órgãos e biologia sintética: Do que se tratam? O que buscam para o futuro?

Bioimpressão de órgãos e biologia sintética: Do que se tratam? O que buscam para o futuro?

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A procura por transplante de órgãos é intensa e depende de doadores e da compatibilidade com o receptor. Uma área que pretende auxiliar as pessoas que necessitam de implante é a “Bioimpressão com máquinas 3D de órgãos”, a qual faz parte da “engenharia regenerativa”.

A ideia é fazer os órgãos a base das células da própria pessoa que receberá o “implante”, reduzindo a chance de rejeição. No processo também é utilizado camadas de gel, luz UV e produtos químicos específicos. Já há empresas que estão realizando a impressão de alguns órgãos (como fígado, por exemplo). No entanto, a dificuldade está em manter o seu funcionamento no “pós-impressão”. Muitos pesquisadores entendem que a humanidade não está longe de conseguir a viabilidade do mesmo.

Caso as pesquisas consigam alcançar este marco da impressão e a viabilidade dos órgãos, além de transplantes, a mesma poderá ser utilizada para o suporte de pessoas que tiveram seus membros amputados (como braços e pernas). Também há perspectivas de trazer benefícios para os deficientes físicos natos.

Por sua vez, a Biologia Sintética é uma combinação dos conhecimentos da Biologia com a “Engenharia Genética”. Por meio dela se busca alterar substâncias ou organismos vivos existentes ou até mesmo criar novos organismos a partir da manipulação de genes e outros organismos.

Os organismos e produtos criados pela Biologia Sintética podem atender diversos setores, como medicamentos, vacinas e aditivos que oferecem maiores nutrientes para a agricultura e a alimentação. Também objetiva criar micro-organismos sintéticos que possam auxiliar na produção de substâncias químicas, energias e combustíveis renováveis e sustentáveis. Existe a preocupação de estes organismos artificiais resultarem em impactos imprevisíveis no meio ambiente, reduzindo a biodiversidade e alterando os ecossistemas.

No Brasil, cabe a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) fiscalizar as pesquisas envolvendo o ramo da Biologia Sintética.

 

Referências

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Para maiores informações sobre Biologia Sintética, pode ser acessado o Documento 196 – “Biologia Sintética” – da EMBRAPA, no link: https://bit.ly/3ydQHTA.

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