Brand awareness (Parte I)

Brand awareness (Parte I)

Brand-awareness

Nossa coluna está perto de completar seu primeiro ano de vida! Depois de falar de vários assuntos envolvendo desde a Black Friday até o licenciamento de marcas, passaremos a falar da relação entre marketing e marcas.

Deixamos claro que as oportunidades para trabalhar a marca são diversas. Com alguma criatividade e investimento, o titular da marca consegue receber investimento e ampliar a rede de negócios. Tudo isso começa com uma marca criativa e registrada, como estamos defendendo e aconselhando mensalmente por aqui.

E como o marketing pode impulsionar a consciência do consumidor em relação à marca? Dando um passo atrás, para o marketing, o conceito sobre o que é uma marca é voltado para a aplicação de estratégias de forma a criar uma impressão positiva da marca. Isso porque a marca vai muito além do logo ou da cor principal.

A marca deixa sensações em seus consumidores. Todos conseguem se lembrar da sensação de tomar uma Coca-Cola gelada em um dia de verão. A agitação vai desde comprar a garrafinha – este colunista gosta muito da clássica garrafinha de vidro – até despejar o conteúdo em um copo cheio de gelo e sentir o gás tomar conta do corpo.

E como o time de marketing – que muitas vezes é o próprio dono do negócio, por falta de time no começo de uma empresa – consegue criar consciência positiva sobre a sua marca? Como consegue imprimir essas sensações poderosas em seus clientes?

Por meio do brand awareness. Parece ser um termo complicado do “povo do marketing”, em inglês, para dificultar o entendimento e auxiliar nas vendas. Se o termo é difícil, ou não, pouco importa. O conceito, e o seu entendimento, é bastante simples.

Estamos falando de consciência de marca, uma métrica muito utilizada pela área de marketing para medir o quanto o consumidor consegue lembrar, ou reconhecer, determinada marca quando pensar em uma característica ou símbolo.

Todos sabem que a Apple vende produtos tecnológicos de luxo – até de forma elitizada – e não precisam ver o tradicional logo com a maçã para associarem produto à marca.

Com essa base estabelecida, este colunista indaga: qual o objetivo do brand awareness?

Com o aumento do reconhecimento pelo público, a marca ganha notoriedade. A notoriedade é importante, mas terá pouco impacto se a credibilidade da marca estiver em xeque.

Desenvolvido esse ponto e adquirida a credibilidade da marca, o seu titular terá, consequentemente, a confiança de seus consumidores. Será que a notoriedade e a credibilidade são suficientes para a marca se diferenciar das demais no mercado? A resposta, em teoria, é negativa.

Em outras palavras – de forma simplificada – a marca precisa ser famosa entre o seu público-alvo e ter um diferencial que a destaque da concorrência.

Assim, quanto maior e mais qualificada a consciência de uma marca, maior será o valor agregado a ela perante o mercado. Essa força aumenta o poder de negociação de seu titular, uma vez que marcas notórias e poderosas dependem menos de aspectos como preço, conveniência e características técnicas, para convencer os consumidores a comprarem seus produtos ou contratarem os seus serviços.

Com esses conceitos constituídos, este colunista novamente relembra e aconselha: procurem profissionais competentes para o desenvolvimento de qualquer projeto envolvendo aspectos de propriedade intelectual e marketing.

Nos próximos encontros, explicaremos como desenvolver o brand awareness e os impactos positivos com essa estratégia. Nos vemos em breve.

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Adriano Palaoro Mesquita Carneiro

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