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Adaptar-se ou Morrer

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Em um mundo onde as mudanças acontecem cada vez mais rapidamente e no qual existe muita oferta de serviços análogos, a adaptação das empresas às tendências de comportamento do consumidor é um critério cada vez mais importante no sucesso do negócio.

Adequação, inovação, respeito aos dados para a conquista do público-alvo: não parece um caminho fácil às empresas de hoje, mas é uma trilha obrigatória para quem deseja diferenciar-se no mercado.

Apesar de não haver um modo único de medir ou conhecer o perfil do consumidor, esse exemplo de inovação de qualidade, com respeito ao direito do consumidor e a seus dados pessoais, encantamento de quem compra seu serviço, otimização da experiência – representa uma das chaves para o sucesso em qualquer realidade.

Vamos olhar, por exemplo, o desafio enfrentado por uma empresa de aviação americana na busca de atingir essa distinção:

Como divulgar informações personalizadas em um lugar público e de altíssima circulação de pessoas, para facilitar a vida do seu consumidor, mas, ao mesmo tempo, não violar os deveres de proteção aos seus dados?

Parece impossível? Não para a nova tecnologia que acaba de ser divulgada pela companhia aérea Delta.

Em parceria com a empresa Misapplied Sciences, desenvolveu o serviço nomeado de “Parallel Reality Experience”, e elevou seus serviços a uma categoria quase de ficção científica.

Exemplo interessante de ideia disruptiva com respeito aos dados pessoais e ao consumidor, a empresa acaba de colocar em testes um painel inteligente no aeroporto de Detroit – USA que mostra simultaneamente a uma centena de passageiros – identificados pelo reconhecimento facial previamente autorizado – exclusivamente os dados de seu voo, sem que vejam informações de outros passageiros.

Mesmo que o passageiro esteja em pé ao lado de outro passageiro, cada um deles verá, ao mesmo tempo, as informações personalizadas de seu voo e nada mais.

Todo o processo começa com a ativação do serviço no quiosque da empresa destinado para essa experiência, colhendo-se, portanto, a autorização do titular dos dados para garantir a proteção dos seus dados pessoais.

Esse reconhecimento facial não é feito em todo o ambiente do aeroporto, a Delta não é capaz de identificar seu passageiro enquanto ele percorre os corredores, “lounges” e saguões enquanto aguarda seu voo ou faz uma refeição. O reconhecimento facial é utilizado unicamente para os fins da “Parallel Reality”.

Os passageiros que não optarem por experimentar o serviço continuarão vendo um painel não personalizado e buscando “no dedo” as informações de seu voo.

Já, os que optarem por aderir a esse serviço, ao se colocarem diante do painel futurista, receberão feixes de luz especificamente dirigidos aos seus olhos e que lhes mostram exclusivamente as suas próprias informações.

A tecnologia, portanto, somente funciona em uma área delineada em frente ao painel. Assim que o passageiro deixa essa área, toda a informação sobre ele é deletada.

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Fabiano Cardoso Zakhour

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