Perspectiva Decolonial

racismo

Na lente do racismo: culpado até que se prove o contrário

No último dia 28, na Praia do Forte, em Mata de São João, na região metropolitana de Salvador, Jucione Manuelle — que trabalhava recebendo turistas com trajes típicos da cultura baiana e tirando fotos com eles — foi constrangida, humilhada

Carnaval

Carnaval de Belo Horizonte: da margem ao centro

O Carnaval de Belo Horizonte se destaca por ser uma celebração — desde a sua retomada em 2009 — genuinamente política. A disputa pelo direito à cidade, a construção de uma consciência ético-política, subversiva e plural, borra todas as fronteiras

homens brigando

O duelo das virilidades: encruzilhadas do gênero

As discussões acerca das masculinidades nos fazem compreender que há, nos limites do gênero, enquanto categoria política, uma memória moderna e colonial. Trata-se de uma formulação de poder que anseia, de modos multiarticulados, compor uma hierarquia entre grupos sociais, retroalimentar

racismo

O Nanorracismo enquanto arquivo do ódio

Neste artigo analisaremos a tessitura do racismo — os seus desdobramentos e impactos — enquanto sistema de poder. Não se trata de um diagnóstico, pois compreendemos a importância de retirar da presença do racismo e dos racistas qualquer traço de

Religiões-de-matriz-africana

Desafios para a valorização da herança africana no Brasil

Como é possível compreender a importância de uma herança Africana no Brasil se, em nome dos processos político-culturais da modernidade colonial que se infiltram na contemporaneidade, a África e seus frutos são desautorizados? Desse modo, é preciso verificar que todos

Juhlia Santos

Os efeitos ético-políticos da representatividade

Dedico esse texto à Juhlia Santos, travesti negra e quilombola, eleita vereadora pela cidade de Belo Horizonte. A sua candidatura traduz uma esperança política que se apresenta na insubordinação, na recusa do destino fabricado pelas estruturas hegemônicas que não só

black power

As Composições Políticas do Corpo

As constantes táticas de humilhação pública dos corpos preanunciados como dissidentes, a gestão dessas presenças por meio do interesse bélico das normas de gênero, de sexualidade,  de raça e demais sistemas valorativos de poder e, por fim, os discursos que

rapaz negro em frente ao espelho

A desidentificação como um instrumento do racismo

A raça é constituída politicamente como uma marca de desintegração da humanidade. Os seus efeitos são articulados e gerenciados para que corpos racializados sejam reiteradamente homogeneizados e significados à distância da humanidade pelas lentes brutais das ideologias dominantes. Essas ideologias

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